domingo, 25 de outubro de 2009

Deixa eu dizer o que penso dessa vida...


Preciso demais desabafar!

Tornou-se chacota ouvir das pessoas que o Domingo é um dia terrível. Que ele é chato, sem graça e pra piorar ainda é dia de Faustão.

Ok, o Domingo é um dia um tanto ocioso mesmo, sem a energia das noites de sexta, o brilho das tardes de sábado... (Ah! as tardes de sábado, acho que já cansei de falar o quanto gosto delas...), mas convenhamos, a gente passa a semana toda rezando pra que o trabalho acabe, pra que a hora na faculdade voe, só pra chegar em casa e se jogar no sofá ou na cama, curtir um bom descanso e preguiça, e quando temos um dia todo pra isso, achamos ele chato e sem sal! Vai entender...

Hoje estou sozinha em casa, na cama de pijama, vendo a tv falar sozinha e ouvindo música ao mesmo tempo. (The Ting Tings, fica a dica), Tem tudo pra ser um dia bem chato, pois Brasília está com um puta sol lá fora e um calor mais quente do que no inferno, e eu estou aqui, em casa, tomando brisa de ar condicionado.
Ok... eu poderia pensar "que decadência", mas hoje vou tirar esse dia pra falar um pouco mais comigo, sem procurar bares e baladas agitadas, só pra matar o meu tempo e fugir daquela conversa comigo mesma que estou me devendo há muito tempo.

Vou lutar com os meus monstros, me prometer ser melhor, perdoar os meus erros, e mais uma vez, buscar um sentido pra continuar nessa cidade.

Nunca tive tanto medo dos meus auto-encontros quanto depois que me mudei pra cá. Acho que tenho medo de confundir as minhas batalhas, os meus momentos de dificuldade com infelicidade. Será que hoje posso me olhar no espelho e perguntar: Eu sou feliz? Ou estou apenas passsando por aquilo que os adultos chamam de "partes difíceis no caminho rumo à felicidade", que eu sempre ouvi por aí? Só vou descobrir isso quando eu chegar lá no final do arco-íris e pegar meu baldinho de ouro, ou quando ver que o baldinho não existe? 

Tem perguntas que a gente não se faz porque tem medo da resposta. Então deixa o tempo responder. Eu sou optimista e tento acreditar que o baldinho me espera.

O que eu não quero é me tornar como algumas das pessoas bem sucedidas que conheci, que sempre que podem gostam de lamentar o passado  e contar o quanto foi difícil chegar lá, o quanto passaram por isso, isso e aquilo. Algumas realmente servem como exemplo de vida, mas o que eu detesto é gente que faz questão da dó alheia. Porque essas pessoas no fundo, estão alí suplicando por admiração. "Oh, tenha dó de mim, me ache uma pessoa sofrida, me ache melhor que você", ... isto está nas entrelinhas destes "auto-elogios-lamentações".

Eu espero chegar lá e dizer que não tenho o que reclamar da vida porque fui feliz, não por não ter passado por dificuldades, mas pelo simples fato de ter tido coragem de lutar pelo o que eu queria. Deus me deu força, saúde, sabedoria e coragem pra isso.

Como eu lutei, as dores que passei e os tombos que levei, eu deixarei pra trás pra viver o que conquistei, afinal, não foi pra isso que eu vim até aqui?

Quem olha pras dores do passado, só fará elas acontecerem novamente, e viverá sempre no passado, deixando de ver o presente florecer.

Fazer um balanço da vida não significa se auto-flagelar, mas quem sabe ter um pouquinho mais de orgulho de sí mesmo.

=*


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Você só tem duas opções:

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Ou você chora quando for preciso, ou você morre afogado por dentro!!!

Orgulho, medo de ser fraco, achar que tudo é tão pouco que não mereça tanta preocupação, e toda essa mania de querer ser tão forte e irredutível como uma rocha, chega ao extremo e se desmorona como um Iceberg. E é aí que tudo vem de uma vez: você pensa demais, chora demais, não quer nada de mais.

Engolir choro é coisa de criança malcriada.

Permita-se.

Coloque pra fora tudo aquilo que você cansa de dizer pra você mesmo todos os dias, ou uma hora essa bomba explode.

"Pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então".

Seja bem vindo!